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Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel

Ressalva que EUA apoiam solução de dois estados.

06 de dezembro de 2017 às 18:13

Donald Trump reconheceu esta quarta-feira a cidade de Jerusalém como capital de Israel, formalizando o pedido para a embaixada dos EUA de Telavive naquele país mudar para a cidade.

"Está na altura de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. "O meu discurso marca o início de uma nova fase em Israel e na Palestina", disse o presidente norte-americano.

Donald Trump referiu esta quarta-feira que já formalizou o pedido junto do Congresso e do Senado, apesar de ter encontrado forte oposição, para que a embaixada dos EUA passasse para Jerusalém, referindo que todos os presidentes anteriores quiseram mudar a embaixada.

O Presidente deixou a ressalva de que os EUA apoiarão solução de dois estados para resolução do conflito Israel-Palestina, caso as duas partes assim acordem.

Leia na íntegra o documento de reconhecimento assinado por Trump

"Reconhecer Jerusalém: O Presidente Donald J. Trump está a cumprir a sua promessa de reconhecer Jerusalém como capital do estado de Israel e já deu instruções ao Departamento de Estado para começar o processo de mudança da Embaixada dos EUA em Israel de Telavive para Jerusalém.

Hoje, 6 de dezembro de 2017, o Presidente Trump reconheceu Jerusalém, a capital antiga do povo judeu, como a capital do Estado de Israel.

Ao tomar esta ação, o presidente Trump cumpriu uma das maiores promessas que tinha feito durante a sua campanha, assim como a de vários candidatos à presidência dos EUA. A Administração Trump está completamente coordenada no apoio a esta ação histórica do presidente, e trabalhou em conjunto com os parceiros do Congresso e internacionais nesta decisão.

A ação do presidente Trump conta com o largo apoio do Congresso, de ambos os partidos, incluindo o expresso no Ato de Reconhecimento de Jerusalém de 1995. Este ato foi reafirmado por um voto em unanimidade do Senado há apenas seis meses. O presidente Trump instruiu o Departamento de Estado a desenvolver um plano para mudar a Embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém.

Departamentos e Agências implementaram medidas de segurança robustas para garantir a segurança dos cidadão norte-americanos na região.

Estatuto de Jerusalém: O presidente Trump reconhece que alguns limites da soberania de Israel são tema altamente sensível e objeto de negociação final em termos de estatuto. O presidente Trump reconhece o estatuto da cidade como tema sensível, mas não pensa que o processo de paz seja ajudado ao ignorar a simples verdade de que Jerusalém é a casa da Lei de Israel, Supremo Tribunal, Presidente e primeiro-ministro.

O presidente Trump admite deixar as questões dos limites da soberania israelita em Jerusalém para discussão final sobre estatuto entre ambas as partes e reafirma o apoio ao 'status quo' no Templo da Montanha, conhecido também como Haram al Sharif.

Comprometido com o processo de paz: O presidente Trump reafirma o seu compromisso em atingir um processo de paz negociada entre israelitas e palestinianos e está otimista na ideia de que a paz vai ser encontrada.

Atrasar o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel não ajudou a chegar à paz nas últimas duas décadas.

O presidente Trump está preparado para apoiar uma solução de dois estados no conflito entre israelitas e palestinianos, se ambas as partes assim acordarem."

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