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Vacina da AstraZeneca e da Oxford contra Covid-19 com resposta imunitária em pessoas mais velhas

Investigadores consideram os resultados encorajadores no que respeita a uma proteção da faixa etária mais vulnerável.

20 de novembro de 2020 às 08:30

A vacina experimental da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford produziu uma “forte resposta imunitária” em pessoas idosas na segunda fase dos ensaios clínicos. Andrew Pollard, diretor da investigação, garantiu que os resultados finais vão ser apresentados “antes do Natal” .

Os resultados preliminares da segunda fase, publicados na revista científica ‘Lancet’, avançam que a vacina mostra “resultados de segurança e imunidade em adultos saudáveis com 56 anos ou mais semelhantes àqueles demonstrados em pessoas com idades entre os 18 e os 55 anos”. O fármaco foi ainda mais bem tolerado por pessoas mais velhas em comparação com adultos jovens. Os cientistas consideraram os resultados “encorajadores” caso esta reação seja acompanhada de uma proteção contra a infeção pelo vírus que provoca a Covid-19, o que só poderá ser confirmado pelos ensaios da fase 3 que já estão em andamento.

Primeiras doses da Coronavac no Brasil

As primeiras 120 mil doses da vacina chinesa contra a Covid-19, Coronavac, chegaram esta quinta-feira ao Brasil, onde já decorrem os ensaios clínicos. A vacina só vai começar a ser administrada após a conclusão dos testes e a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o que deverá acontecer até final do ano.

um milhão já tomaram vacina experimental

Cerca de um milhão de pessoas na China, especialmente trabalhadores essenciais, já tomaram a vacina experimental desenvolvida pela farmacêutica Sinopharm, através de uma autorização de emergência do governo. O fármaco está em fase de ensaios clínicos, não havendo por isso provas de eficácia total.

RADAR COVID

Vírus de martas “extinto”

A Dinamarca informou esta quinta-feira que a forma mutante da Covid-19 detetada em martas em cativeiro no país está “provavelmente” extinta.

A cada 17 segundos uma pessoa morre com Covid-19 na Europa, disse esta quinta-feira a Organização Mundial de Saúde, numa altura em que vários países europeus enfrentam uma sobrecarga nos seus sistemas de saúde.

Um medicamento usado para tratar a artrite reumatoide está a ajudar no tratamento de pacientes mais graves com Covid-19 internados nos Cuidados Intensivos. O fármaco Tocilicumab foi testado em 303 pessoas no Reino Unido.

A Agência para a Alimentação e Agricultura da ONU afirmou que não há evidências significativas da transmissão da Covid-19 através do comércio alimentar.

China recusa ser origem da pandemia

O governo chinês alegou esta quinta-feira que o estudo que concluiu que o novo coronavírus já circulava em Itália em setembro de 2019 vem confirmar que a China pode não ter sido a origem da pandemia. O porta-voz do MNE chinês disse ainda que o estudo prova que a questão da origem do vírus é “complexa”.

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