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Vereador acusado pela morte de Marielle Franco

Testemunha acusa Marcello Siciliano e chefe de milícia pelo crime.

10 de maio de 2018 às 08:16

Uma testemunha que está sob proteção policial acusou o vereador do Rio de Janeiro Marcello Siciliano de estar por detrás da morte da também vereadora e ativista de direitos humanos Marielle Franco, que foi assassinada a tiro, juntamente com o motorista, numa rua daquela cidade brasileira a 14 de março.

Segundo o jornal ‘O Globo’, a testemunha, um ex-membro de uma milícia armada que controla favelas na zona oeste do Rio, afirmou que a ordem para matar Marielle foi dada a partir da prisão pelo chefe dessa milícia, o ex-polícia Orlando de Oliveira Araújo, preso desde o final do ano passado.

Segundo a testemunha, Araújo e o vereador Siciliano pretendiam travar a crescente influência de Marielle nas favelas que eles controlam e onde ela fazia ações de consciencialização, principalmente junto das mulheres.

Ainda de acordo com a testemunha, a morte de Marielle começou a ser planeada num almoço entre Araújo e Siciliano, em que o acusador esteve presente, em junho do ano passado. O vereador teria exigido que o chefe da milícia resolvesse logo o problema, e Araújo terá mandado um cúmplice, conhecido como Tiago ‘Macaco’, fazer um levantamento dos hábitos da vereadora.

Siciliano diz que as acusações não passam de "mentiras" e garante que era amigo de Marielle.

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