O apagão elétrico generalizado deixou o País inteiro às escuras. Hospitais, emergência médica, abastecimento alimentar, água canalizada, bancos e multibancos, abastecimento de combustíveis, transportes e comunicações, tudo parou durante praticamente todo o dia, e não há, no momento em que escrevo, qualquer previsão firme sobre a hora em que será restabelecida a normalidade.
Portugal foi vítima de um ‘blackout’ que paralisou a economia e criou enormes disrupções na vida quotidiana. Com a agravante de que ninguém faz ideia do que efetivamente aconteceu. Sabe-se que o problema foi em Espanha, e que afetou toda a Península Ibérica, e mais nada.
O País descobre que tem uma fragilidade gigantesca para a qual não estava nem avisado nem preparado. Com os preços exorbitantes que os portugueses pagam pela eletricidade, o mínimo que se exige é segurança e previsibilidade de um serviço tão essencial como o fornecimento da luz.
Quer a empresa que gere a rede de distribuição, a REN, quer, sobretudo, o Governo, devem ser questionados com toda a firmeza para explicarem o que se passou, quem falhou, e como não se vai repetir o dia de caos que ontem virou a nossa vida de pernas para o ar. Eis um bom tema para debater a fundo no que resta de campanha eleitoral.
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Por Carlos Rodrigues
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Por Carlos Rodrigues.
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