Num ápice, o nosso mundo, que nos parecia tão sólido, tão pletórico de informação, esvaiu-se. Um apagão, uma mancha negra a cobrir todo o território devolveu-nos a uma humaníssima fragilidade. Um corte de energia que normalmente nos faria sorrir, retirou-nos tudo e deixou-nos num completo desamparo. A grande fortaleza digital, a imensa rede de informação – televisões, jornais, web, Facebook, Instagram – tudo se dissipou como fumo efémero. Ninguém sabia para onde ir, como ir ou se era possível ir. Era mais fácil contactar a mulher ou o marido com sinais de fumo do que com a maravilhosa tecnologia. A hesitação tomou conta de nós e mostrou a nossa impotência.
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