Para o encontro sobre a indústria e os hábitos de leitura (Book 2.0, que decorre ainda hoje em Lisboa) foi apresentado um estudo da GfK com números e estatísticas sobre o assunto: o mercado continua em crescimento, os números relacionados com a leitura em “decrescimento”. É a primeira vez que um presidente da APEL encara estes números sem o otimismo habitual, que é desmobilizador; as declarações de Miguel Pauseiro são sensatas e vão no bom caminho. O reconhecimento de que os números da leitura nos deixam 30% abaixo de Espanha, 40% abaixo de Itália, 80% aquém dos Países Baixos, a metade do Reino Unido, quatro vezes menos do que em França, é uma vitória do bom senso e da realidade. Mais do que isso: o reconhecimento de uma evidência – a de que à escola cabe ainda uma tarefa gigantesca e que leva o tempo de uma geração. Tal como o reflorestamento ou o ordenamento do território, as etapas da melhoria dos índices de leitura levam tempo e não têm apenas a ver com a eucaliptagem: são necessárias árvores de grande qualidade.
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Não são jornalistas quem decide deixar-se fotografar no Algarve com o país a arder.
A lei é importante ao dispor de benefícios fiscais, mas sem o interesse decidido de particulares, da banca, de fundações e de indústrias.
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