Há ainda quem não saiba para que serve o nosso sindicato, 40 anos depois da sua formação. Se fosse precisa uma única justificação para a existência da ASFIC, aqui está ela: nós não temos pruridos em dizer o que pensamos, mesmo que isso incomode alguns interlocutores. Muitas das vezes, somos as únicas vozes a alertar para os problemas e os únicos a indicar caminhos para os resolver. É que o serviço da PJ tem pouco de comum com o resto da função pública, e o que pretendemos são soluções sustentáveis para o que é a nossa especificidade. Prova disso, é que não reivindicámos aumentos salariais, não que o não devêssemos fazer, mas porque primeiramente queremos que seja regulamentado o que se chama trabalho suplementar, fonte de conflito permanente. Basicamente, pretendemos que a quem mais trabalha lhe seja pago o valor das horas trabalhadas e que o esforço seja melhor distribuído. São princípios essenciais para uma casa de Justiça, mas a realidade ainda é bem diferente. E é para dizer isso que cá andamos, também para recordar que é obrigação de todos a promoção do trabalho digno e justo.
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Quando esse equilíbrio é quebrado, instala-se o enriquecimento sem causa da entidade empregadora.
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Fica o convite: Senhora Ministra da Justiça, visite os tribunais mais afetados. A Justiça não se reabilita com palavras.
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