Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesO CM presenteou-nos com uma excelente análise do Relatório de Segurança Interna, precisando os cinco crimes com maior expressão em cada um dos concelhos. Os três crimes que ocorreram em maior número em todos os concelhos são a Violência Doméstica, a Ofensa à Integridade Física e a Condução com Álcool. Aparecem depois o Furto em Veículo, o Dano e a Ameaça e Coação. Estes crimes representam cerca de 70% do total nacional, sendo que apenas a Violência Doméstica e uma pequena parte das Ofensas à Integridade Física enquadram o conceito de crime violento. Quer isto dizer que a maioria dos crimes ocorridos em Portugal não são crimes violentos. Numa análise mais ‘micro’, merece a pena analisar e encontrar soluções para uma outra realidade, que é o aumento do crime de violação, que atingiu o maior número de sempre, e da criminalidade grupal e jovem, que aumentaram muito, sendo que estes dois indicadores estão em crescendo nos últimos três anos, a que temos de juntar 5747 ocorrências criminais em escolas com menores de 16 anos. Mais do que falar de insegurança e discutir aumentos de 1% ou 2% em determinados crimes, é aqui que temos de centrar a nossa atenção, já que é nos jovens que está o futuro do país.
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Devem ser tratados como aquilo que são; não como sportinguistas mas como criminosos.
Este tipo de medidas, destina-se a proteger a sociedade de indivíduos perigosos, de criminosos por tendência.
Percebemos que aquele funicular era uma bomba relógio.
Mais do que um caso criminal, é um caso social.
Neste ano falhamos na prevenção de forma estrondosa.
Perturbação tem sido causa de homicídios em contexto de violência doméstica.
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