A Ucrânia precisa de respirar e viver. Ter direito à vida. Dançar a valsa do amor como Jacques Brel eternizava na sua “La valse à mille temps”. Para isso precisa de encontrar a paz e garantir a sua soberania como Estado independente e livre no seio da Europa. A 4.ª Conferência para a Recuperação da Ucrânia realizada por estes dias em Roma é isso mesmo: mostrar que os aliados europeus querem investir e estar presentes na recuperação e reconstrução deste país. Quando houver paz. São precisos 447 mil milhões de euros em 10 anos, diz o Banco Mundial. Ambiciona-se por um novo Plano Marshall, referem os principais líderes políticos. O Presidente Emmanuel Macron e o chefe de governo do Reino Unido, Keir Starmer, comprometeram-se em Northwood a liderar uma “coligação de vontades”. Os planos para uma Força de Paz estão prontos para quando o cessar-fogo acontecer. As estruturas de comando e controlo estão a ser trabalhadas. Não há outro tempo, é preciso pressionar e obrigar a Federação Russa a sentar-se à mesa das negociações. E isso compete aos EUA, mas também à Europa. Uma dança marcada pelo compasso da determinação e da coragem. Mesmo que seja a “mil tempos”.
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