A Ucrânia precisa de respirar e viver. Ter direito à vida. Dançar a valsa do amor como Jacques Brel eternizava na sua “La valse à mille temps”. Para isso precisa de encontrar a paz e garantir a sua soberania como Estado independente e livre no seio da Europa. A 4.ª Conferência para a Recuperação da Ucrânia realizada por estes dias em Roma é isso mesmo: mostrar que os aliados europeus querem investir e estar presentes na recuperação e reconstrução deste país. Quando houver paz. São precisos 447 mil milhões de euros em 10 anos, diz o Banco Mundial. Ambiciona-se por um novo Plano Marshall, referem os principais líderes políticos. O Presidente Emmanuel Macron e o chefe de governo do Reino Unido, Keir Starmer, comprometeram-se em Northwood a liderar uma “coligação de vontades”. Os planos para uma Força de Paz estão prontos para quando o cessar-fogo acontecer. As estruturas de comando e controlo estão a ser trabalhadas. Não há outro tempo, é preciso pressionar e obrigar a Federação Russa a sentar-se à mesa das negociações. E isso compete aos EUA, mas também à Europa. Uma dança marcada pelo compasso da determinação e da coragem. Mesmo que seja a “mil tempos”.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Donald Trump parece já não acreditar na paz instantânea que tanto proclamava.
Espaço mediático envolveu-nos de subtilezas e perceções políticas.
O ataque a civis em Kiev demonstra a resposta cínica do terror russo.
Vladimir Putin ambiciona todos os prémios de um jogo que viciou desde o início.
Há outros dramas internacionais além da Ucrânia e de Gaza.
É tempo de edificar um palco de paz, de vida e segurança, nesta região.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos