Tudo na vida é uma escolha. Dentro do possível. Uma escolha que nos permite inferir o muito, o suficiente e o quase nada. O mundo geopolítico também é pródigo nestas opções. Comecemos pelo sempre imperscrutável Médio Oriente. O Irão, numa guerra de 12 dias, viu adiado por tempos, o seu sonho de grande potência militar regional e o alcançar da arma nuclear destrutiva. Foi humilhado pelos seus inimigos existenciais, Israel e os EUA. Mas o posterior debate a que fomos assistindo, percorreu lógicas variadas, tão diversas quanto inconcludentes, entre o perdeu muito, o suficiente ou quase nada. O mesmo sobre a essência do direito internacional, muito perspetivada no patamar dos desejos e do voluntarismo da opinião. E até do direito humanitário, esquecido ou relevado consoante a idiossincrasia dos interesses, nos quais a própria ONU não se pode eximir. Esta semana as negociações para o cessar-fogo em Gaza e na Ucrânia continuam em “modo Donald Trump”. Tudo parece focalizado numa estratégia de poder e de contrapartidas negociadas. Veremos se os tempos de hoje, correspondem aos desejos do muito, que se traduz em paz, ou apenas do suficiente, ou até mesmo do quase nada.
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