As ambições territoriais do presidente Putin são conhecidas e alimentam-se dos avanços e recuos da política externa do presidente Trump, designadamente no conflito ucraniano. Inseria-se nesse contexto a disponibilidade do líder da Ucrânia, Zelensky, para se encontrar com Putin. Essa disponibilidade, porém, esbarrou na exigência do Kremlin de que fosse antecipadamente fixada a agenda do encontro o que, diga-se, equivaleria à capitulação de Kiev face a Moscovo. Por isso, Zelensky insiste agora em que sejam concedidas “garantias de segurança” ao seu país. Que garantias? A chamada “Coligação de Vontades” – grupo de Estados favoráveis ao regime de Kiev – prontificou-se a organizar uma força de interposição, mas estando afastada a hipótese de um cessar-fogo prévio, não faria sentido falar de uma missão de manutenção da paz dedicada a monitorizar o termo das hostilidades. Deveria era ser criada uma presença militar disposta a uma intervenção mais assertiva de natureza estratégico-militar semelhante à da antiga Cortina de Ferro. Tanto bastou para que Putin rejeitasse a participação de tropas ocidentais em tais garantias de segurança.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Confiança num mundo melhor está a soçobrar face ao imperialismo.
Estará a UE disposta a reforçar decididamente o apoio à Ucrânia?
A grande questão é saber se estas medidas funcionarão
Não nos deve fazer esquecer o peso das ameaças que emergem.
Trump parece apenas interessado em vender material de guerra.
Igreja Anglicana também enfrenta o desafio da adaptação aos novos tempos.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos