As ambições territoriais do presidente Putin são conhecidas e alimentam-se dos avanços e recuos da política externa do presidente Trump, designadamente no conflito ucraniano. Inseria-se nesse contexto a disponibilidade do líder da Ucrânia, Zelensky, para se encontrar com Putin. Essa disponibilidade, porém, esbarrou na exigência do Kremlin de que fosse antecipadamente fixada a agenda do encontro o que, diga-se, equivaleria à capitulação de Kiev face a Moscovo. Por isso, Zelensky insiste agora em que sejam concedidas “garantias de segurança” ao seu país. Que garantias? A chamada “Coligação de Vontades” – grupo de Estados favoráveis ao regime de Kiev – prontificou-se a organizar uma força de interposição, mas estando afastada a hipótese de um cessar-fogo prévio, não faria sentido falar de uma missão de manutenção da paz dedicada a monitorizar o termo das hostilidades. Deveria era ser criada uma presença militar disposta a uma intervenção mais assertiva de natureza estratégico-militar semelhante à da antiga Cortina de Ferro. Tanto bastou para que Putin rejeitasse a participação de tropas ocidentais em tais garantias de segurança.
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