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Miguel Alexandre Ganhão

Miguel Alexandre Ganhão

Subchefe de Redação

Pulseira eletrónica

29 de julho de 2015 às 00:30

A pulseira eletrónica é uma aberração! É um resquício no século XXI das grilhetas da escravatura. É a bola de chumbo que os Irmãos Metralha arrastam nos livros do Tio Patinhas.

Ninguém se pergunta o que faz tal artefacto ao dia a dia do pseudo-recluso? Como influencia, por exemplo, a higiene pessoal do anilhado? Será que o desgraçado pode tomar o seu banho diário em segurança... ou às primeiras chuveiradas arrisca-se a avariar o aparelho ou, pior, a apanhar um choque elétrico? Ou será a proibição do banho uma pena acessória?

E a vida amorosa do recluso? Se o homem for casado, não poderá consumar plenamente todas as tarefas de marido ou companheiro sem o incómodo de um alarme castrador...

É óbvio que, ao optar pela pulseira eletrónica, a Justiça tem óbvias vantagens económicas. Não tem as despesas inerentes a um encarceramento clássico (alimentação, roupa e espaço ocupado pelo recluso) e reduz as pressões políticas e sociais do excesso de população prisional. Mas, se existe perigo de fuga, perturbação do inquérito ou continuação da atividade criminosa, prenda-se o sujeito!

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