O papa Leão XIV apelou a uma intervenção multinacional no Sudão. Há anos que aqui escrevo sobre a tragédia sudanesa e nunca esperei que os profissionais da indignação ou a tralha anti-semita europeia se preocupassem com as vítimas africanas. Claro que isso mostra algum racismo nesses califados, mas nada disso é novo; ainda por cima, África é um continente em que os cristãos têm sido cruelmente dizimados, por vezes com o inexplicável silêncio da própria igreja, que às vezes também prefere estar na moda. 14 milhões de deslocados e 160 mil mortos (números da historiadora Anne Applebaum) não abrem o telejornal nem arrancam lágrimas aos militantes e “artistas solidários”. Por isso não me intriga o silêncio dessas meninges de lencinho ao pescoço quando se lhes lembra o norte de Moçambique, onde os ataques das milícias deixam milhares de vítimas mortas a sangue frio, decapitadas – sobretudo mulheres violadas e crianças capturadas em igrejas ou aldeias isoladas. De facto, África não é um grande mercado para os progressistas.
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