Em 1985, na Islândia, conheci um poeta italiano que fora preso por ter subido à varanda do quarto de hotel de Brigitte Bardot. Nico Buono conservava a sua noite na prisão como um feito notável a engalanar a biografia, comparável ao melhor dos seus livros. A ela, ontem, todos lhe chamaram ‘ícone deslumbrante’ – mas BB, “a Bardot”, Brigitte Anne-Marie Bardot (1934-2025) foi mais do que isso se bem que não venha mal ao mundo se a homenagearmos pela sua beleza juvenil e límpida, lasciva, a de ‘E Deus Criou a Mulher’, ‘A Vida Privada’, ‘O Desprezo’ e, no final, ‘Viva Maria’, com BB transformada em heroína western. Criticada pelos conservadores primeiro, malquerida pela esquerda depois (até hoje), a verdade é que não incomodou ninguém: retirou-se para Saint-Tropez aos 39 anos, em silêncio, deixando-nos a sua beleza e dedicando-se a fazer o que lhe apetecia, depois de uma vida intensa, canções, filmes, vários casamentos, fotografias, tentativas de suicídio e aquela cena com Jane Birkin, ah, aquela cena. Era tão bonita, a BB.
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