Há uns anos tornou-se moda, na Europa, substituir o “Bom Natal” por outra coisa qualquer que evitasse o uso da palavra, como se ela transportasse um pecado original. Uma extinta comissária europeia chegou a emitir um documento sobre a matéria, acrescentando-lhe recomendações sobre “linguagem adequada aos novos tempos” – uma espécie de ‘novilíngua’ como a definiu George Orwell no ‘1984’. Os “novos tempos” são sempre uma ilusão que os regime totalitários promovem com afinco. Ao que sei, a Junta Freguesia de Arroios, em Lisboa, também substituiu a designação “Mercado de Natal” por “Mercado Comunitário de Inverno” com a ideia de a designação ser mais inclusiva, como se as comunidades que assinalam outras festividades se sentissem ofendidas com a ideia de haver uma coisa chamada “Natal”. Pode ser que não e que se trate apenas de uma espécie de laicismo de pedregulho, à bruta – herdeiro da tradição ateísta. Acontece que a designação “Natal” não é religiosa. Faz parte do calendário tradicional e comunitário de inverno.
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