Este ano, o PR poupou-nos à mensagem natalícia por causa da campanha eleitoral (é favor rir neste ponto), mas o PM aproveitou para exortar-nos ao sucesso e a várias realizações coletivas. Paulo João Santos já aqui abordou (e bem) o assunto: por que razão os políticos sentem necessidade de aborrecer-nos com “mensagens” no Natal? Porque se comovem com o espírito da época? Porque, fartos da estultice que percorre a Europa suprimindo referências ao Natal, protestam contra o “politicamente correto”? Porque acham que merecemos ouvi-los, estando no Natal a nação especialmente atenta e necessitada dos seus incitamentos? Não. Pura e simplesmente, acatam a tradição e obrigam-se a isso – mesmo que não tenham nada a dizer. Ora, é tempo de acabar com essa tradição, ou então ficar-se por umas palavras com inegável utilidade: bom Natal, rabanadas, vinho do Porto, saúde.
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