Medir o tempo e celebrá-lo é uma das obrigações das civilizações, que passaram milhares de anos (sou otimista) a observar os céus para chegarem a calendários precisos e minuciosos – o nosso, o gregoriano, tem aquele pequeno defeito de ser 26 segundos de diferença em relação ao movimento dos astros, o que significa que daqui a 2000 anos temos de fazer uma pequena correção. Depois, pelo meio, há matérias de história, de religião e de acaso. Daí que o Ano Novo para os cristãos ortodoxos só chegue a 14 de janeiro; o chinês (o do cavalo) a 17 de fevereiro; o hindu a 19 de março e o tamil a 15 de abril, o islâmico será a 15 de junho (entrando no ano 1448); o judaico (Rosh Hashaná), a 11 de setembro, dará entrada ao ano 5786. Seja como for, amanhã é janeiro. Num dos seus mais belos poemas, T.S. Eliot dizia que abril era o mês mais cruel; mas janeiro é o mais longo e escuro, o que também fará dele cruel – e frio. Todos os anos se repete este receio anunciado. Tergiversemos: desejo-vos luxúria, saúde e beleza. Uma trilogia.
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Todos os anos se repete este receio anunciado. Tergiversemos: desejo-vos luxúria, saúde e beleza. Uma trilogia.
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