Já dizia o António Variações que “quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga”. O mesmo se aplica ao país. Quando o governo não faz o que é preciso, o povo é que paga. Cada português, à sua dimensão, assim como a sua família ou a sua empresa, acabam sempre por pagar. Em vez de prevenir a subida de casos e proteger a nossa vida social e económica, temos um governo que se limita a usar o confinamento e a restrição de liberdades como instrumento único de resposta à pandemia. Não fossem as vacinas e pouco nos distinguiria das respostas dadas à gripe espanhola de 1918. Se queremos controlar a situação, o governo tem o dever de tornar público todos os dados por freguesia na área metropolitana de Lisboa, incluindo a taxa de positividade dos testes e o número de novas infeções que não tenham ligação epidemiológica. Só com base nesta informação detalhada poderemos atuar da forma cirúrgica necessária. O caminho tem de passar, de uma vez por todas, pela testagem massiva e sistemática e garantir que o rastreamento e isolamento dos contactos de risco funcione. Não o fazer leva a que o vírus se dissemine por todo o território nacional, com novas medidas restritivas para todos, por culpa de tão poucos. Se o governo não souber como fazer, tragam para as equipas quem saiba.
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