A lista dos 80 melhores filmes dos últimos 80 anos, da Guilda dos Realizadores da América, é tão questionável quanto qualquer outra. Mal foi divulgada já a criticavam pela falta de filmes falados noutra língua que não o inglês (quatro em italiano e dois em japonês), realizados por mulheres (‘Estado de Guerra’, de Kathryn Bigelow, é o único) ou estreados neste século: apenas ‘Avatar’, ‘Birdman’, ‘Estado de Guerra’ e ‘Haverá Sangue’.
Além disso, ‘O Mundo a Seus Pés’, de Orson Welles, perdeu o habitual primeiro lugar para ‘O Padrinho’, que Francis Coppola estreou em 1972. Talvez isso se deva ao facto de os inscritos na Guilda pertencerem sobretudo à geração que nasceu para a sétima arte nos anos 70, mas é justo reconhecer que a liderança ficou bem entregue.
Com enormes interpretações de Marlon Brando e Al Pacino, cenas carregadas de violência operática, e a música de Nino Rota que não sai da cabeça, ‘O Padrinho’ fez-nos ver o mundo pelos olhos de uma família de mafiosos. E ficámos aos pés dos Corleone.
Haverá sangue em todas as páginas
Ainda mais sanguinário do que Don Vito e seu filho é o ‘Psicopata Americano’, de Bret E. Ellis, reeditado pelo Marcador.
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