Quem já assistiu presencialmente a um debate quinzenal na sala do Parlamento pode ter ficado amedrontado, na primeira vez: é um ruído constante, tiradas desnecessárias, ovações e apupos dignos de claque, além de tentativas vãs de desestabilização. Muita dessa ‘poluição sonora’ escapa à TV porque só se ouve o que os microfones reproduzem. Se se ouvisse o que realmente se passa na Casa da Democracia, muitos já teriam pensado em dar ‘falta de comportamento’ a vários deputados. A liberdade de expressão é um louvável direito e não me refiro aos debates acesos, à troca de argumentos que, pontualmente, escapam ao controlo, no calor da discussão. Refiro-me à brejeirice, ao assédio moral, à provocação pífia, ao enxovalhamento. Reveja-se, por favor, o código de conduta dos deputados para os lembrar do óbvio: estão a representar os portugueses e a cidadania é um direito com obrigações. Uma das mais elementares é ser-se educado. O que se passou com a deputada cega do PS, Ana Sofia Antunes – incluindo os insultos que os microfones não captaram... –, e o coro ofensivo do Chega é uma vergonha. Que aconteceu no local que tinha por hábito ser o lugar nobre do debate público.
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