Winston Churchill, o grande político britânico, disse um dia que "a grande diferença entre um político e um estadista é que o primeiro pensa nas próximas eleições e o segundo na próxima geração". O futebol é, algumas vezes, diferente da política: os prazos são muito mais curtos. Mas as grandes lideranças no futebol não podem apenas pensar no "hoje": têm de refletir sobre o futuro.
É certo que o sentimento no futebol impõe-se muitas vezes à reflexão. O afastamento da Liga Europa e a derrocada frente ao FC Porto colocaram o Sporting defronte da realidade: o clube ainda não tem músculo para discutir o título e para conseguir, ao mesmo tempo, competir com eficácia na Europa. E tem, desde logo, uma fragilidade enorme: não tem opções no banco como as do Benfica ou do FC Porto.
Contra os dragões, o Sporting defrontou-se com as suas fragilidades e chocou contra a parede. Dói, mas é verdade: os leões não têm estofo para lutarem pelo título, e mesmo o terceiro lugar (fulcral, porque permite ir à pré-eliminatória da Liga dos Campeões) está em risco. Bruno de Carvalho pode continuar a prometer o céu e a indispor-se com todos por causa disso e Marco Silva pode tentar ir espremendo a laranja até ao fim, mas a evidência está à vista. E ela, sobretudo, não parece risonha para o treinador sportinguista. Depois de ter ganho o braço de ferro com Bruno de Carvalho, que o queria despedir apesar dos desmentidos posteriores, Marco Silva tem agora sobre si o desabar dos céus que fazia tremer Astérix e os gauleses.
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