O 'Impostor do Tinder’ é o título de um documentário da Netflix sobre como um burlão criou um esquema em pirâmide usando a aplicação de encontros, seduziu mulheres e as levou a enterrarem-se em dívidas. É impressionante ver como Shimon Yehuda Hayut, israelita de 31 anos, montou um plano quase infalível, calculando-se que tenha obtido quase 9 milhões de euros, e apenas foi condenado a 15 meses de cadeia. Ao fim de cinco meses saiu em liberdade. Nas redes sociais, na semana de estreia do documentário, garantia que estava a ser alvo de difamação e continuava a mostrar uma vida de luxo. Igualmente fascinante é ver como é que estas mulheres, de vários países da Europa, acabaram endividadas até ao pescoço. Só uma fez empréstimos em nove bancos, no valor de 200 mil euros, que ainda está a pagar. É natural sentir a tentação de as julgar, mas a teia lançada pelo burlão é, de facto, brilhante. Veja este exemplo: no primeiro encontro, convida-a para beber um café num hotel de luxo. Apresenta-se como Simon Leviev, filho de um magnata dos diamantes. Bem falante, pede-lhe logo que viaje com ele de jato privado até outro país. Parece um conto de fadas. Nos primeiros meses mostra como é rico, oferece presentes. Mas os negócios são perigosos e, do nada, precisa de ajuda para escapar aos "inimigos". Cartões de crédito que não podem estar em seu nome, empréstimos a dinheiro... E ela vai ajudando, até chegar ao fim da linha. No fim, percebe-se que lançava a rede à próxima vítima bancado pela anterior. Ele comeu o caviar, elas ficaram a pagar a conta.
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