É fácil adivinhar o timbre. "Pretos imundos" é um tiro que só pode ser dado de uma única maneira; com voz varrida. O racismo é uma doença cerebral. Quem diz barbaridades desse calibre tem a moleira desocupada de massa encefálica. Não só, não só.
Que não fiquemos pela conclusão que a pessoa é maluca, chanfrada e que não sabe exactamente o que diz. Sabe. Está lúcida. O que lhe sai pela boca é o espelho de como os seus olhos doentes vêem o mundo. Há, infelizmente, criaturas deste cabaz tão pobre, capazes de comportamentos que lembram o jacto do vómito.
A mulher, ou coisa que a valha, que classificou os filhos menores dos actores brasileiros Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso "pretos imundos" é da mesma família dos ranços que acreditam que Angola é nossa, aliás deles, e que pretos deviam ir para a terra que lhes pertence porque preto é preto e branco é melhor. Este triste e lamentável episódio passado no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, traduz um desgraçado tipo de mentalidade que se mantém viva da silva num país que colonizou África.
O presidente da República lembrou que "todos somos Portugal". Somos, somos. A Polícia de Segurança Pública, chamada ao local, por Bruno Gagliasso, identificou a racista e levou-a. Foi Sol de pouca dura. Pouco tardou para ser libertada. A autoridade não pode inventar leis. É assim. O actor apresentou formalmente queixa. Muito bem.
Não devemos ser condescendentes diante da gravidade que é o racismo. A suspeita com idade para vender juízo, alcoolizada ou, com H2O na corrente sanguínea, iria manter os insultos. Não é o vinho branco ou a cerveja em imperial que incentivou o bicho a ver crianças pretas como imundas. Mas, provavelmente, o álcool engarrafado ainda vai safar o animal em tribunal, se o assunto tiver fémures para lá chegar.
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