Por mais piruetas que a esquerda execute a propósito da burca, tentando explicar o inexplicável, a verdade é esta: ficou do lado da burca e no niqab e isso é uma chaga. A tolerância com a intolerância tem destes riscos – mas a uma boa parte da esquerda interessa sobretudo torpedear o Ocidente e vingar-se do pai. O preocupante, todavia, é o grupo parlamentar do PS alinhar com esta aldrabice trangalhadanças, como se já não lhe bastasse ter entre mãos “o problema de Seguro”. Relembro: Seguro expulso da sede do PS depois da moscambilha das “eleições abertas” de 2015, enquanto Costa festeja sem subtileza nem dignidade; Seguro empurrado pelas escadas do Rato – sozinho, enfrentou a noite, meteu-se no carro e partiu para as Caldas – ninguém foi dar-lhe um último abraço. O resultado foi a geringonça que serviu até ver, depois o “pedronunismo” infantil, depois isto: o partido que foi de Soares alinha com a ingratidão histórica, defende “o direito” de os homens obrigarem as mulheres a usar burca e treme com Seguro na Presidência.
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