Tenho falado na ideia da “decadência” da Europa como um ciclo longo e inevitável. O otimismo de há anos (moeda única, sincretismo cultural, estado social) pode transformar-se num perigo letal. O documento sobre a Segurança Nacional dos EUA, que agora está a escandalizar meio mundo, confirma que é essa a visão americana – não pelas minhas razões. Peter Frankopan é um historiador inglês de origem croata, professor de História Global em Oxford, autor de ‘As Rotas da Seda’ e de ‘As Novas Rotas da Seda’, dois livros fundamentais para compreender o nosso mundo. O que disse ele ontem, no X? Que, “na perspectiva de Washington, a Europa não está apenas a gastar muito pouco em defesa ou a crescer muito lentamente”. Está em declínio: economicamente fraca (os EUA não estão preocupados com a dependência europeia da China, mas dos EUA), politicamente fraca e aliada pouco fiável – e que enfrenta um “apagamento civilizacional” a muito breve prazo. A Europa não pode dar-se ao luxo de confiar em suposições. Esta é a realidade alarmante.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Uma coisa triste da cultura portuguesa é a sua destruição pela ganância nova-rica.
As taxas da banca são baixas por uma razão: os bancos não têm falta de dinheiro.
Sócrates acredita que tem um passe vitalício que lhe permite estar acima da lei.
Ventura está a fixar o seu eleitorado, Seguro e Marques Mendes ainda não.
Sofisticação das nossas sociedades alberga revivalismos culturais mais retrógrados.
"Mortágua é como certas cabeças reinantes: não aprendeu nada e não esqueceu nada".
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos