Se perguntássemos pelo país fora o que significa ou assinala o 1.º de Dezembro, ficaríamos surpreendidos: poucos saberiam responder, apesar dos esforços solitários da Sociedade Histórica da Independência e de José Ribeiro e Castro. Uma pequeníssima parte saberia dizer o que significa “Restauração”. Uma percentagem minúscula seria capaz de explicar a árvore genealógica da casa real portuguesa em 1580 – e, já agora, por que razão Filipe II de Espanha seria, no fundo, um rei legítimo. É uma data que, ao longo destes quase quatro séculos, serviu para clamar pela independência nacional, contar piadas sobre espanhóis e introduzir Miguel de Vasconcelos como “sinónimo” de traidor. Pelo menos desde 1823, quando o senhor D. João VI, três anos antes de morrer, mandou fazer um baile comemorativo da Revolta dos Conjurados – e de 1892, quando passou a ser feriado e alimento patriótico. Por pirraça, gosto do dia. Também é verdade que quando oiço falar de “iberismo” me dá logo vontade de rir; talvez porque goste bastante de Espanha.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
"Mortágua é como certas cabeças reinantes: não aprendeu nada e não esqueceu nada".
"Sócrates conta que a paciência do País se desgaste antes de a verdade surgir".
Paula Rego fez seis belas gravuras sobre excesso e embriaguez.
"A querela artificial do 25 de Novembro prova o abismo que separa as elites do povo".
25 de Novembro foi uma forma de parar a deriva esquerdista e a reação da direita.
Se Zelensky recusar o plano, estarão os europeus preparados para substituir os EUA?
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos