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Miriam Assor

Jornalista

Pinto da Costa: O rei deposto

05 de maio de 2024 às 00:30

Uma presidência que põe em sentido o tempo: 42 anos. Quinze mandatos. Não é para todos, é apenas para gente que quis e pôde. Desde 27 de Abril deixou de poder. Levou uma metafórica tareia eleitoral. Terá doído. Cerca de 80 por cento dos votos foram diretos para o rival, André Villas-Boas, outrora um menino de ouro dos seus olhos. Agora, nem de meio olho. Não ganhou em nenhuma das 44 mesas de voto. Deus. Parece mentira, disse para a televisão uma eufórica apoiante que em Julho chega aos 90 anos. É verdade, avozinha, consolou-a o neto. Igualmente é verdade, e o YouTube guarda esses tesouros, o célebre Apito Dourado; fruta para dormir, rebuçado e café com leite. Conclui-se que a imaginação estava longe de ser fértil, contudo, e isso é o que ordena, desconheceu o astro-rei ao estilo quadriculado. Fonte próxima de Jorge Nuno Pinto da Costa segreda, em voz baixa, que se esperava qualquer cenário; ganhar por pouco, à rasca, porque a juventude, apesar de ter menos votos do que os seniores, passaram a ser mares, ganhar assim assim, ou, então, vencer à grande e à francesa. Afinal, foi à moda do Porto. Perdeu completamente. Mas para Pinto da Costa o que é difícil, o pior, é perder pessoas.

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