Chocou-me menos (porque me fez rir) a gafe e a subsequente mentira descarada sobre o número de viagens de Estado feitas pelo atual presidente, que pretendia apenar desviar atenção pública do embaraço da carne picada, do que vê-lo berrar para plateia em delírio do Vox. Ventura elogiava a onda de violência contra os migrantes em Múrcia e apelava à prisão do chefe do governo espanhol. No entanto é este líder do agora segundo maior partido na Assembleia da República que pode tornar Seguro, ex-líder do PS, no homem providencial do centro-esquerda ao dar-lhe a vitória, se houver segunda volta, nas presidenciais. É essa a razão do tabu, que deve ser desfeito mais logo. Se se apresentar às presidenciais, Ventura pode afundar o barco de Gouveia e Melo, com parte da direita e centro-direita dentro. Por outro lado, endossar o almirante da campanha das vacinas é perder a oportunidade da vaga de fundo que o partido da direita radical pretende surfar nos próximos meses, já nas autárquicas.
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Ventura pode afundar o barco de Gouveia e Melo.
Sempre nos fugiu o chinelo para os boulevards.
Devia ser símbolo global e apolítico contra a hipocrisia dos estados.
O líder do segundo partido na Assembleia da República a forçar os rins para apagar labaredas para sardinhas...
Julgou-se, erradamente, que o caminho alcançado já não tinha retrocesso.
A falta de alunos implicará necessariamente o definhamento do ensino.
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