Criado nos anos 50, o Serviço de Bibliotecas Itinerantes Gulbenkian teve um papel fundamental na divulgação do livro em Portugal, sobretudo pelo interior do país. Mas eu, com a adolescência encalhada na crise que atingiu o distrito de Setúbal nos anos 80, sou filha do Círculo de Leitores, o clube de livros por subscrição mensal, fundado no início da década de 70. Através dele, tenteando que os tempos não estavam para vontades supérfluas, li o que foi escolhido pela sinopse no catálogo ou pela reputação dos autores. E assim marcharam tanto James A. Michener como Tolstoi. Deste último, três tomos vermelhos do ‘Guerra e Paz’, com letras douradas, tal como os vários de Eça, cujas capas eram verde escuro. Até parecia que na casa daquelas prateleiras morava gente rica. As capas duras do CL faziam a corte às donas de casa saídas do 25 do abril.
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