Frederico Varandas saltou uma quadra festiva e aproveitou o Natal para servir João Pereira numa bandeja como se fosse um cordeiro pascal. Acredito que o presidente do Sporting não tivesse a intenção inicial de engordar o treinador para a matança, mas a verdade é que não hesitou em sacrificá-lo quando passou a ser a sua cabeça a estar cada vez mais exposta no cepo. A 11 de novembro, João Pereira era um treinador que “daqui a quatro, cinco anos estará num dos clubes mais poderosos da Europa”. A 19 de dezembro já tinha recebido “um presente envenenado” e “não queria que fosse este o momento” para assumir a equipa principal. A 26 deste mês, “João Pereira não pôde ser João Pereira”, ele “ou outro qualquer iria passar por isto” e “não tenho dúvidas que o treinador que aqui vai ser apresentado vai poder ser o Rui Borges”. Diz o Antigo Testamento que Deus avisou os israelitas para, com o sangue do cordeiro sacrificado, pintarem as ombreiras da porta para assim os seus primogénitos serem poupados (ao contrário dos opressores egípcios). Varandas espera ter conseguido igual benesse para Rui Borges, e o modo como o fez à custa de João Pereira é digno das pragas do Egito.
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