Depois da demissão, esperava-se que António Costa se remetesse ao silêncio. Não aconteceu. Com a ligeireza habitual de quem pensa que todos lhe devem e ninguém lhe paga, o ainda primeiro-ministro resolveu inaugurar as hostilidades contra o Presidente da República (‘o país não merecia ser chamado de novo a eleições’), contra o líder da oposição (‘os dirigentes do PS dão dez a zero’ a Montenegro) e até contra o próprio governador do Banco de Portugal, reduzido a um mero funcionário do PS. Mário Centeno, que em má hora saltou do governo para o Banco de Portugal, podia agora saltar do BdP para o governo, já que a sua independência é uma ficção.
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Qualquer destas hipóteses é suficientemente reveladora para nunca mais levarmos a sério os ‘humanistas’ que só se comovem com Gaza.
Tempos houve em que Gouveia e Melo limpava as presidenciais à primeira. Eram tempos em que o almirante usava a farda, não a fala.
A campanha involuntária por Ventura já foi feita – e este, contente e anafado, pensará em novos iscos para reiniciar a pescaria.
Compreendo os ‘progressistas’: apanhados pela armadilha de Ventura, têm de redobrar o seu esforço na defesa do indefensável.
Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
Se tivesse dependido dos camaradas, jamais o dr. Balsemão teria tido o seu canal privado.
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