Numa refrega que por vezes (muitas vezes) pareceu desigual, Hjulmand encheu o meio-campo, no dérbi da Luz. O capitão do Sporting parece ter o dom da ubiquidade. Faz-nos crer que consegue estar em vários sítios ao mesmo tempo, nas ações que desenvolve no relvado. Por vezes consegue ainda melhor: cria a ilusão de que há mais do que um Hjulmand dentro do campo. O que só abona em favor de tão generosa entrega ao jogo. No duelo com o Benfica, quantas vezes o vimos a roubar a bola aos adversários no espaço frontal à baliza, evitando um remate de longe ou uma segunda ou terceira vaga de ataque da equipa contrária? Depois, no miolo, é um pêndulo: Mostra-se, recebe a bola, pensa rápido, executa melhor e sempre, mas sempre deixa tudo em campo. Para o balneário não leva nada, a não ser a camisola a escorrer suor. Os colegas agradecem. Tanta disponibilidade fica plasmada na folha disciplinar e por isso, para ele, o campeonato já acabou. Aconteça o que acontecer no próximo sábado, Hjulmand é uma das figuras maiores da liga prestes a correr o pano. Esse título já ninguém lhe tira.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Extremo brasileiro deixa marca no campeonato com golo de antologia.
Mangas preparou a preceito o cenário e na estreia brilhou.
Para pote ainda estava reservado algo muito especial neste campeonato.
Por vezes, parece que há mais do que um hjulmand dentro do campo.
Quaresma acendeu a luz do título numa noite que parecia de apagão.
Gyokeres sabe que está numa luta desigual. Que faz ele? Vai à luta...
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos