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Mário Pereira

Mário Pereira

Editor de Desporto

O título de inverno de Jorge Jesus

09 de janeiro de 2016 às 00:30

Aconteça o que tiver de acontecer neste fim de semana, o Sporting dobra a meia volta do campeonato na liderança. Convencionou atribuir-se à equipa que consegue este feito o epíteto de campeão de inverno. Há até estatísticas segundo as quais um x número de emblemas que terminam a 1ª metade na frente da Liga chega ao fim no mesmo lugar. Teorias. As estatísticas dão enquadramento, prefiguram tendências, mas os factos é que moldam a realidade. E a realidade diz isto: Jorge Jesus fez o leão sair da toca. O Sporting é, neste momento, o principal candidato ao título. Porque mostra estofo para isso, porque foi superior aos rivais no confronto direto com eles, mas acima de tudo porque parte para a segunda volta com mais pontos do que Benfica e FC Porto – amanhã ao final do dia se verá quantos são, se mais, se menos, se os mesmos quatro que agora cavam o fosso. No inverno não há campeões, mas Jesus já conseguiu ganhar algo nestes primeiros meses de leão: a confiança absoluta dos adeptos. Coisa que na Luz ainda não sucedeu totalmente em relação a Rui Vitória e que no Dragão, como se viu, deu no que deu: despedimento de um técnico que sempre foi mal- -amado, depois de uma tormenta que envolveu assobios, lenços brancos e insultos. Para um treinador, ganhar a plateia é o primeiro passo para ganhar títulos. Raríssimos são os casos de técnicos que chegam à glória em divórcio com os adeptos. Jorge Jesus, nos seus muitos anos de futebol, sabe isso. Conquistar  rapidamente a bancada é o seu título de inverno.

Liga Nos dividida ao Meo

O luso futebol está transformado em campo de batalha entre plataformas de distribuição de TV por cabo. A própria Liga adotou o naming de uma da partes enquanto os clubes se alinham, uns pela NOS, outros pelo MEO. Pelo meio, quem fica a ganhar com isto? Nós, os telespectadores?

Um ‘adiós’ anunciado

Lopetegui estava condenado no FC Porto. Ver lenços brancos acenados na semana em que pela primeira tinha chegado ao topo da Liga, após ano e meio no clube, foi uma sentença capital. Resistir a isto seria uma façanha épica.

Chuta-Chuta! E chutou

Estreia dourada para Bruno César no Sporting. Acrescenta uma nova dimensão à equipa, oferece outras soluções ao treinador. Vai ter jogos, seguramente, em que passará ao lado. Mas noutros poderá ser um desbloqueador.

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