O futebol é talvez a única modalidade em que uma equipa que é totalmente dominadora em todos os aspetos menos num deles (o do golo) pode perder um jogo ou arriscar-se a não o ganhar. E isso quase que acontecia no Portugal-Chéquia de terça-feira. A seleção nacional dominou avassaladoramente em tudo, posse de bola (69% contra 31%); passes (707 vs 255); dribles (24 vs 8) ataques (75 vs 19); cantos (13 vs 0) e remates (19 vs 5), e ainda assim chegou a estar a perder até aos 69 minutos e empatada até aos 90+2’ (o 2-1 final só dá a falsa ilusão de um jogo renhido). Só que o futebol também está cheio de chavões, usados quase como recursos estilísticos pelos comentadores, jornalistas e relatores desportivos, e terça-feira vingaram três deles nos três golos da partida: primeiro o de que “quem não marca sofre”, depois o de que “a sorte dá muito trabalho” e finalmente o de “herói improvável”.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O futebol é, na verdade, ele próprio uma alegoria aos prazeres da carne.
“Jogadores que não descansam parados” e “esquema-fetiche.”
Portugal acabou degolado como Golias na história bíblica.
Em 2022, no United, liderava o ranking dos ‘haters’ britânicos.
O futebol está cheio de chavões e terça-feira vingaram três deles.
À hora que Éder marcava o golo da vitória portuguesa ele conhecia o amor da sua vida.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos