Tenho um amigo que sofria tanto com a Seleção que à hora dos jogos ia até à praia. A medida foi-lhe imposta pela mulher por causa de um copo de cerveja que lhe voou da mão e rachou um televisor acabado de comprar. No Europeu de 2016, numa dessas fugas para a praia, conheceu uma pessoa… A amizade começou na fase de grupos, aprofundou-se nos ‘oitavos’, aqueceu nos ‘quartos’, transformou-se em beijo nas ‘meias’ e consumou-se na final. À hora que Éder marcava o golo da vitória portuguesa ele conhecia o amor da sua vida. De lá para cá separou-se, voltou a casar e tem hoje um menino de três anos. A atual mulher, sabendo melhor do que ninguém que o futebol pode ser um perigo para qualquer relação, impôs-lhe recolhimento agora para o Euro 2024. Eu fiz a minha parte, enviei-lhe o mapa dos jogos transmitidos na televisão e, pelo sim, pelo não, ofereci-lhe um lote de copos de plástico.
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O futebol é, na verdade, ele próprio uma alegoria aos prazeres da carne.
“Jogadores que não descansam parados” e “esquema-fetiche.”
Portugal acabou degolado como Golias na história bíblica.
Em 2022, no United, liderava o ranking dos ‘haters’ britânicos.
O futebol está cheio de chavões e terça-feira vingaram três deles.
À hora que Éder marcava o golo da vitória portuguesa ele conhecia o amor da sua vida.
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