Miguel Monjardino, meu ilustre colega, perguntava recentemente por que motivo ninguém se interessa pela catástrofe no Sudão. A guerra civil já provocou milhões de deslocados, centenas de milhares de mortos - e, na quarta-feira passada, o massacre dantesco de centenas de doentes e familiares num hospital do país. Onde estão as manifestações nas ruas? Onde estão os artigos indignados? Onde estão as flotilhas para ajudar os inocentes? Não estão. Razões? Duas hipóteses.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Qualquer destas hipóteses é suficientemente reveladora para nunca mais levarmos a sério os ‘humanistas’ que só se comovem com Gaza.
Tempos houve em que Gouveia e Melo limpava as presidenciais à primeira. Eram tempos em que o almirante usava a farda, não a fala.
A campanha involuntária por Ventura já foi feita – e este, contente e anafado, pensará em novos iscos para reiniciar a pescaria.
Compreendo os ‘progressistas’: apanhados pela armadilha de Ventura, têm de redobrar o seu esforço na defesa do indefensável.
Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
Se tivesse dependido dos camaradas, jamais o dr. Balsemão teria tido o seu canal privado.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos