Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisA lepo, segunda maior cidade da Síria, foi reconquistada por uma aliança de grupos liderada pelo jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS) contra o regime de Bashar al-Assad. Alepo foi um dos campos de batalha mais sangrentos na guerra civil Síria que vem desde 2011, por contágio da “Primavera Árabe”, e era controlada pelo regime sírio, desde 2016, com a ajuda dos aliados Rússia, Irão e milícias xiitas, incluindo o Hezbollah. Esta ofensiva relâmpago bem-sucedida do HTS e combatentes outrora filiados na Al-Qaeda e no ISIS está associada ao revés do Hezbollah no vizinho Líbano e à morte de vários comandantes iranianos na Síria por ataques israelitas, às hesitações e “recuo” do Irão e à “distração” da Rússia empenhada na Ucrânia, limitando assim apoios cruciais ao regime de al-Assad. O efeito dominó interligando conflitos pode alastrar-se a outras partes da Síria - tanto em territórios dominados pelo regime de al-Assad como nas províncias controladas pelo HTS e outros grupos apoiados pela Turquia ou controladas pelos curdos apoiados pelos EUA – e, porventura, até novamente ao Iraque. Comprovadamente, um conflito no Médio Oriente nunca vem só.
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