Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisA cimeira entre os Presidentes dos EUA e da China, na próxima quinta-feira, na Coreia do Sul, à margem da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), determinará a evolução interna de cada um dos países, o rumo das relações entre as duas superpotências e as suas posições relativas no poder mundial. No topo da agenda estarão as tarifas alfandegárias mútuas e as restrições chinesas à exportação para os EUA de minerais de terras raras de que as indústrias tecnológicas e de defesa americanas dependem, a que se somam a “questão de Taiwan”, as tensões no Mar do Sul da China (em especial, entre a China e as Filipinas, aliadas dos EUA), o apoio chinês à Rússia na agressão desta à Ucrânia, o retomar de compras de soja e outros produtos agrícolas pela China aos EUA, as operações do TikTok nos EUA ou o controlo chinês de ingredientes para fabricar o opioide fentanil. Envolvidos numa competição global e enredados em desafios internos e externos, nem Trump nem Xi querem/podem aparentar ceder ao outro, pelo que ou acomodam interesses, porventura, com prejuízo para outros ou escalam na confrontação, com prejuízo para ambos e para o mundo.
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