Eis que chega de novo a palavra Advento. Chegar. Quem tem a vida repartida por vários recantos sente de modo diferente a vibração da chegada. De alguém que há tempos não abraçava, parecendo até que as feições, os sorrisos e os afetos andavam esquecidos. E a primeira troca de olhares a questionar se se trata da mesma pessoa que se despediu e a quem demos um abraço com a dúvida: "Quando voltaremos a ver-nos?" O cais, a estação ou o aeroporto têm sempre espaços cimentados com lágrimas ainda que disfarçadas de sorriso.
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Ninguém se glorie de este vírus lhe não passar pela porta.
A nossa vida anda repleta de perguntas a que às vezes chamamos mistério.
Por muito bons que sejam os nossos horóscopos, do futuro só sabemos que virá.
A natureza sabe o que quer e aceita agora o frio, a chuva e o vento.
Quando parte, o peregrino nunca sabe se volta, mesmo que tenha o regresso marcado.
Sabemos que a comunicação, também a social, nasceu mais para o abraço do que para a agressão.
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