Ver a escuridão
Ninguém se glorie de este vírus lhe não passar pela porta.
António Rego
PadreNinguém se glorie de este vírus lhe não passar pela porta.
A nossa vida anda repleta de perguntas a que às vezes chamamos mistério.
Por muito bons que sejam os nossos horóscopos, do futuro só sabemos que virá.
A natureza sabe o que quer e aceita agora o frio, a chuva e o vento.
Quando parte, o peregrino nunca sabe se volta, mesmo que tenha o regresso marcado.
Sabemos que a comunicação, também a social, nasceu mais para o abraço do que para a agressão.
Nenhum pedreiro seria capaz de construir esta casa que habitamos.
“Ir à missa” é muito pouco para expressar a grandeza deste mistério.
Todos os dias nos questionamos sobre o significado do nascer e do morrer.
Foi maravilhoso Deus ter-nos concedido meios de comunicação.
Nem precisamos estudar muitos filósofos nem ser muito poetas para compreendermos que somos muito a nossa terra.
Tudo isto se consegue sentado, com o espírito em paz, a vislumbrar horizontes.
As nossas maiores riquezas são, muitas vezes, as nossas fragilidades.
Torna-se puríssimo prazer conviver com o mar e com uma água que atinge o nosso sabor.
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