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António Fontes Ramos

Trump e a ameaça nuclear

03 de agosto de 2025 às 00:30

Vivemos num mundo cada vez mais turbulento. Pela primeira vez na história recente, as grandes potências são todas revisionistas, pondo em causa a ordem mundial. A Rússia para refazer o império perdido. A China para ocupar a liderança mundial. Os EUA para se manterem grandes novamente. Se este triangulo estratégico tinha alguma flexibilidade na guerra-fria, hoje é rígido, devido à “parceria sem limites” entre e China e a Rússia. Foi Xi Jinping que disse a Putin, em 2023, que “vivemos mudanças como não se viam há 100 anos” e “somos nós que as conduzimos em conjunto”. O que está a empurrar o Mundo para situações conflituais múltiplas, desde a Ucrânia, ao Médio Oriente e além. Na Ucrânia, a Rússia invasora procura congelar a ação ocidental de apoio a este país mártir, com ameaças nucleares agora diretamente aos EUA, pela voz de Medvedev?. Trump respondeu da forma que já se lhe devia ter respondido. Fez deslocar submarinos nucleares para posições operacionais. O que isto quer dizer, em termos estratégicos, é que, dado que os submarinos nucleares são armas de retaliação, se os russos se meterem em aventuras a resposta está garantida.

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