Em pouco mais de um mês, tudo parece ter-se virado contra a Ucrânia. A vitória da Trump nas presidenciais de novembro e a sua promessa de acabar rapidamente com a guerra não faziam prever nada de bom, mas é seguro afirmar que ninguém esperava tamanha hecatombe. Da humilhação pública de Zelensky na Casa Branca à suspensão da ajuda militar a Kiev, o Presidente dos EUA já deu claramente a entender de que lado está. Para a Ucrânia, o sonho da adesão à NATO já era, tal como a aspiração de recuperar os territórios conquistados pela Rússia. No campo de batalha, as coisas estão cada vez mais complicadas, com os russos a avançarem no Leste e a aproveitarem a ‘cegueira’ das defesas ucranianas causada pelo fim da partilha de informações dos EUA para lançarem ataques devastadores. Como se não bastasse, as forças ucranianas na região russa de Kursk estão praticamente cercadas e poderão ser forçadas a retirar-se para não serem aniquiladas, abrindo mão do único ‘trunfo’ que Kiev tinha para usar como moeda de troca. É neste cenário de ‘tempestade perfeita’ que Zelensky terá de negociar a paz. Putin já esfrega as mãos de contente.
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