Sei que a defesa é e será uma obrigação do Estado, enquanto Portugal for um país soberano. Sei que a paz perpétua kantiana é uma utopia. Sei que um país, por pequeno que seja, deve defender-se de qualquer agressão, até para reunir apoios. Sei que o direito e o dever fundamental de defender a Pátria é de todos nós, embora a defesa militar compita às Forças Armadas. Assim, sempre propugnei a reconstitucionalização do serviço militar obrigatório, o que não significa recrutamento universal e permanente. Mas não creio que devam ser Donald Trump ou o seu mandatário, Mark Rutte, cujo governo teve o arrojo de dizer um dia que gastamos o dinheiro em vinho e mulheres, a definirem o nosso orçamento da defesa. E não creio que a percentagem deva pôr em crise os baixos salários e reformas ou os incipientes investimentos em saúde, habitação, educação e cultura. Gostaria de que a estratégia de defesa começasse por considerar o interesse nacional e depois o interesse dos nossos aliados, e não o contrário. Gostaria de que os políticos portugueses o afirmassem com frontalidade. Se não forem capazes, contabilizem tudo como gastos de defesa e digam que a percentagem é de 100 %.
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