Imaginemos que num comício patrocinado pelo homólogo lusitano o presidente do maior partido da oposição espanhol e candidato a primeiro-ministro grita, num português com sotaque castelhano, para uma multidão empolgada: “Montenegro para a cadeia!”. Para poupar em adjetivos, esta notícia ter-me-ia “incomodado”, como me teria desagradado que o Presidente dos EUA opinasse sobre o julgamento do ex-primeiro-ministro José Sócrates. Trata-se, por ora, de candidatas a “fake news”, mas a experiência revela que um emergente “internacionalismo nacionalista de direita” lhes vai retirando o manto diáfano da fantasia. O presidente do maior partido português da oposição dirigiu essas palavras exatas ao primeiro-ministro espanhol, em Madrid, num comício em que surgiu como orador. O mínimo que se pode dizer, seja qual for a opinião de cada um sobre Pedro Sánchez, é que tal atitude é inconveniente, contrária ao interesse nacional e ofensiva de um alto dignitário de um país com o qual mantemos laços de amizade seculares. Não se pode trocar o sentido de Estado por cinco minutos de “glória” e um generoso punhado de votos deslumbrados com o “desassombro”.
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