Com argúcia e sabedoria ilimitadas (infinitas, só de Deus), Jorge Luis Borges notou que muitos títulos dissimulam o objeto dos romances. Por exemplo, Alexandre Dumas relatou em “Os três Mosqueteiros” as aventuras do quarto mosqueteiro. A eleição presidencial ameaça ou promete, segundo o gosto de cada um, seguir-lhe o exemplo. Só três candidatos podem, com maior ou menor probabilidade, vencer: Gouveia e Melo, Mendes e Seguro. Mas Ventura, terrível D’Artagnan da política doméstica, convocou para deporem todas as testemunhas abonatórias: ciganos, islâmicos, hindustânicos, imigrantes em geral, corruptos condenados ou absolvidos, bandidos de todas as origens (incluindo o seu partido), o gene lusitano e até, pasme-se, o jacente doutor Salazar.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Só três candidatos podem, com maior ou menor probabilidade, vencer: Gouveia e Melo, Mendes e Seguro.
A nacionalidade não é uma carta por pontos.
Não abundam pessoas de direita que se digam de esquerda e vice-versa.
Estas manifestações no PS não parecem de pluralismo saudável.
O “Torneio de Arcos de Valdevez” revela que até da guerra pode emergir a racionalidade.
Escolham candidatos com provas dadas e propostas sérias.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos