O PS resiste a parafrasear Leibniz na eleição presidencial. Não é Seguro o melhor de todos os candidatos possíveis? Se, em relação ao mundo, a proposição do filósofo racionalista não foi compreendida e exigiu o esforço porfiado do doutor Pangloss, no caso da eleição presidencial não se percebe a dificuldade. Identificar Seguro como o melhor candidato do PS é um truísmo. Equivale a reconhecer que é o único possível, e não se pode dizer que o seja por culpa própria. De resto, Seguro foi ministro, deputado nacional e europeu e secretário-geral do PS, tendo conduzido o partido a duas vitórias “poucochinhas”, mas muito saudosas. Tem boas hipóteses de chegar à segunda volta, embora Gouveia e Melo (o único dos restantes candidatos que o PS poderia apoiar) mantenha um claro favoritismo, sobretudo por ser associado pelo eleitorado à ideia de autoridade do Estado, sem resvalar no autoritarismo. Dirão muitos socialistas que Seguro não (os) entusiasma. Além de constituir uma petição de princípio, essa é a pior forma de promoverem uma candidatura que poderia ser o contraditório ponto de encontro entre pessimistas crónicos e otimistas irritantes.
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Só Manuel João Vieira prometeu desistir se ganhar
Eleitorado associa Gouveia e Melo ao exercício da autoridade.
Só três candidatos podem, com maior ou menor probabilidade, vencer: Gouveia e Melo, Mendes e Seguro.
A nacionalidade não é uma carta por pontos.
Não abundam pessoas de direita que se digam de esquerda e vice-versa.
Estas manifestações no PS não parecem de pluralismo saudável.
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