Talvez o PS seja o partido que inspirou mais lemas certeiros na vida política portuguesa. Um, atribuído a Alexandre O’Neill, de ressonância “churchilliana”, citado com justa frequência, apela: “Vota PS, mas ele não merece”. Outro, não menos feliz, cuja autoria não consigo apurar, assevera: “No PS, a desunião faz a força”. Neste, não está implícita a maquiavélica ideia de dividir para reinar, embora o PS tenha a sua abundante história de conspirações internas. Trata-se, antes, de alusão a um valor matricial do partido: o pluralismo, tão do agrado do “pai fundador” Mário Soares. As recentes eleições autárquicas, de que o PSD emergiu como vencedor incontestado (mas que o PS não perdeu, tendo em conta o seu passado recente), dão uma amostra eloquente dessa desunião. O antigo líder, Pedro Nuno Santos, veio desmentir com inusitado vigor que tenha havido retração do Chega, surpreendendo decerto André Ventura. Pedro Costa criticou com ardor Alexandra Leitão, afirmando que apenas dependia de si própria para ganhar. Todavia, estas não parecem manifestações de pluralismo saudável. É mais fácil entendê-las como ajustes de contas de última hora.
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Estas manifestações no PS não parecem de pluralismo saudável.
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