Ao olhar para as mães que teimam em apertar ao colo os filhos mortos que não conseguiram resgatar da guerra e da fome, cada um de nós deve perguntar: terei feito tudo para salvar aquelas crianças? Serão satisfatórias respostas políticas de “em linha com” e “contraproducente”? Os atentados terroristas do Hamas de 7 de outubro de 2023 são abomináveis. Condenei-os de imediato e sem adversativas nas páginas do CM. Nenhuma evocação de outros episódios e antecedentes históricos justifica ou desculpa atos bárbaros contra jovens, mulheres e velhos indefesos. Por isso, assumi que assistia a Israel o direito de defesa preventiva para evitar a reincidência. Porém, defesa preventiva não significa guerra preventiva (e sem limites), condenada por Hugo Grócio há 500 anos e sustentada por Carl Schmitt num passado sombrio e recente. O cessar-fogo imediato e a ajuda humanitária à população de Gaza devem ser exigências de toda a comunidade internacional, incluindo Portugal. Álvaro de Campos perguntou se poderemos levar para outro mundo o que nos esquecemos de sonhar. Creio que não. Mas poderemos deixar de levar os pesadelos que não conseguimos evitar?
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