Campanha eleitoral no auge. 1991. PS aos papéis, PSD em alta, com Cavaco a caminho de novo mandato como primeiro-ministro. Um jornalista entra apressado no gabinete de Vicente Jorge Silva, mítico director do jornal ‘Público’. Leva uma suposta notícia ao chefe. Vicente, conhecida surdez (física) a apoquentá-lo, levanta a voz. "Mas o que é isto? Lá vens tu com mais um ‘acho que’ do gajo!" O rapaz insiste. "Mas isto é notícia! Ele quer é ficar incógnito!" Vicente vai aos arames. "Isto notícia?! Aqui, só se preservam as fontes quando os tipos dão notícias!" Grupo à escuta no corredor. "Se o gajo acha que… então que dê a cara e assuma a opinião!" Era mais um "acho que" ou "pode ser que" de um certo político verrinoso. Vicente era contra os "achismos" e os "pode ser que". Ou é notícia, de fonte segura, ou é opinião e o detentor dela que dê o nome. Era assim Vicente.
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