A vida é composta de mudanças. É compreensível que uma pessoa ziguezagueie pelas várias opções que a vida lhe vai proporcionando. Umas vezes a pensar no bolso, outras seguindo os ditames do coração, outras ainda porque não há outro remédio. Ao longo da vida, uma pessoa muda de camisa, de carro, de mulher, de casa, de emprego, de amigos e até de sexo. Na política, mudar de partido é trivial, é seguir as regras do jogo. Ao longo dos anos, bem vistas as listas para as eleições, repara-se numa autêntica dança-das-cadeiras. Ainda que acusados amiúde de vira-casacas, há quem dance do PS para o PSD, do PSD para o PS, do PCP para o Bloco e até do PCP para o Chega. Seguindo regras de liberdade, poucos se indignam e arriscam a atirar a primeira pedra. É a vida! Simplesmente aceita-se. Há uma excepção de monta: mudar de clube de futebol. Isso sim, é indigno, é traição. Não se pode confiar em quem, por capricho, decide mudar de clube. Deve ser condenado ao ostracismo e à indigência moral. Admite-se que as crianças, as pequeninas, façam o seu ping-pong entre clubes, mas só as crianças.
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